Tudo começou com a estação Gare de Orsay, construída em 1989 para a inauguração da Exposição Universal de 1900. O prédio possuía rampas, elevadores, tração elétrica, tudo de moderno. Daí teve a guerra, caos e a estação perdeu seu esplendor: foi usada para trens menores (rede suburbana) e em seguida virou uma filial dos Correios (dafuq). Depois desse tempo negro, o governo francês teve a ideia de fazer um museu, já que a arquitetura é belíssima, o espaço grande e a localização uma beleza. Em 1986 foi inagurado o Musée d’Orsay (lê-se müsé dorsé, faz biquinho aí). Fila para a compra do ingresso. Tem pra estudante também :3
Uma ideia da fachada O museu possui três níveis, porém não há separações abruptas, há uma harmonia e um preocupação em mostrar a arquitetura e como o espaço foi utilizado.
Foto daqui Existe uma certa grandiosidade, uma atmosfera tranquila e clean que toma conta da sua alma, transformando a simples experiência de visitar o museu em algo muito além do esperado, que te deixa sem ar. E a cada quadro ou escultura ocorre uma “limpeza mental”, eu não consigo descrever a sensação que eu tive, parece um entorpecente. Uma breve lista dos artistas phynos encontrados aqui: Paul Cézanne Edgar Degas Eugène Delacroix Antoni Gaudí Paul Gauguin Vincent van Gogh Gustav Klimt Édouard Manet Henri Matisse Piet Mondrian Claude Monet Edvard Munch Pierre-Auguste Renoir Auguste Rodin Georges Seurat Henri de Toulouse-Lautrec É, a exposição não é fraca não!!! http://www.youtube.com/watch?v=qrBwWSuZaEg Recomendo fortemente ouvir durante a visita, ainda mais com o Claudio Arrau tocando ❤ Dá pra intercalar com o “radinho” do museu, às vezes são monótonos demais. Impressionismo na veia! Mááá tudo tem lado ruim, não dá pra tirar foto ;.;
“Aff tanta beleza, olha esse teto, esse restaurante, esse relóóóogio e não posso nem guardar pra posterioridade? Não vou tirar fotos dos quadros, atrapalhando todo mundo com o flash, só umas selfies moça, pleeeasee” Meu lamento não funcionou, mas pelo menos a “deixei a carteirinha de estudante na Alemanha” sim (e tinha deixado mesmo u.u, NUNCA ESQUEÇAM) Não irei falar de quadros favoritos. Para a nossa alegria, visite o museu AGORA no Art Project Musée d’Orsay Paris do Google ! 😀 No Site do Museu dá pra comprar o ingresso adiantado, já ganhe tempo evitando as filas. Também dá pra visitar a lujinha online pra saber o que comprar na hora 😀 Tem casa coisa linda! tschüss
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Das Kriminalmuseum
No meio de tantas casinhas lindas da idade média, Rothenburg também oferece aos visitantes uma oportunidade de conhecer métodos de tortura, perseguição, execução em massa e etc, tudo num lugar só: o Kriminalmuseum. Várias salas e andares cheias de instrumentos de tortura, de morte, gravuras, ilustrações. E mais: é o único da Europa 😀
DIVERSÃO GALERE!
Algumas peças muy interessantes, que vale a pena conferir. Não há limites para a criatividade!Máscara de todos os tipos: punição para “crimes pequenos” para fofoqueiros, glutões, esposas irritantes, gente que faz porquice e fala blasfêmias e blastoises. Detalhe: máscaras assim podem valer até 6500 euros.
Exemplo de uso. Já imaginou uma cabra lambendo seu pezinho?
Cadeiras especialmente desenhadas com carinho para contemplar todo o conforto necessário à uma bruxa, adúlteras ou simplesmente sogras.
…e os marketeiros se aproveitam!
Foto honestamente roubada 😀 Machado de executor troll: “quando eu levanto meu machado, desejo ao pecador uma vida eterna”.
Gravura sugestiva.
Mal o reflexo ae galere 😦 Execução em massa por enforcamento, quem diria!
Digamos que o marido traiu a mulher, mas não existe testemunhas nem provas, então surgia o julgamento por combate!!!!!
Como as ilustrações sugerem, o homem era jogado num poço e tinha uma mão amarrada atrás das costas e a mulher ganhava uma pedra, amarrada em um cachecol, algo assim. Quem vencia o combate era considerado “o o vencedor escolhido por deus” e o outro era punido, óbvio.Você vai na padaria, compra pão, chega em casa e descobre que os pães estão menores, mas o preço não? Bora denunciar o padeiro, ele que fique preso por algum tempo pra desaprender as malandragens.
E é claro que não podia faltar os clássicos!!
A donzela de ferro: originalmente sem espinhos, só guardava com amor as meninas e mulheres, não era instrumento de morte. Os espinhos são adição do século 19.
Cintos de castidade para proteger as mulheres durante viagens!! E uma flauta nada a ver ali especialmente feita para músicos ruins. Estuda direito antes de sair por aí tocando barderna! Amarra no pescoço daquele vuvuzelero infernal que sentou ao seu lado durante qualquer jogo da copa.
Curtiu? Mais informações neste link (onde peguei algumas fotos 😀 )
Auckland Museum
Taí um museu bom pra visitar. Bem variado, interativo, exposições bem criativas e bem feitas. Você encontra arte maori e européia, bichos marinhos, simulação de vulcão e terremoto (muito divertidooo!), aviões usados na Segunda Guerra Mundial e outras cacarecos que já esqueci. Bem, antes de chegar no museu você caminha por uns bosques massas..que se tivesse neve daria um bom videoclipe de folk ou heavy metal.Muito tr00
A arquitetura do museu é bem clássica, porém só no exterior..no interior tem coisas loucas tipo esta:Começamos pelo setor maori e passamos pelo europeu até chegar na parte do design. Olha uma cadeira Vermelha e Azul e uma Wassily gente :3
Daaaaaaaí surgiu o fundo abismal do oceano. Assim de repente. A exposição contém vários animais em potes ç.ç, espumas formando cinemas, caranguejos gigantes com 1,2 m de comprimento, tubarões ❤ e alguns corais pra você brincar com realidade aumentada (para o desespero das crianças que aguardam na fila com olhos esbugalhados).
Uma mili lula linda ❤
O único tubarão branco que encontrarei na vida, se Odin quiser.
E surgiu a época jurássica ou algo semelhante!! Pra quem jogou Dino Crisis cof cof né Klaus cof por sabe lá quanto tempo, foi muito emocionante ver os primeiros fósseis dinossauristícos!! Tinha até um pterodáctil e emas. Sim, EMA com um fêmur gigantesco que deve ter o mesmo peso de uma moto. Se não acredita no tamanho, imagina eu no lugar do fêmur. O setor seguinte consiste em paradas vulcânicas com um simulador. Você entra numa salinha de estar com uma telona que imita uma janela. A televisão liga e toca o plantão da globo falando sobre o vulcão prestes a expelir todo o ódio destrutivo e magmático presente dentro dele. O chão treme, a televisão desliga, treme de novo e o vulcão emerge das profundezas MUAHAHAHAHA MORRAM HUMANOS formando um tsunami que destrói a casa, o país, a sua alma. Momentos depois a fumaça e a água some, revelando um céu pós apocalíptico vermelho sangrento e negro abismal e um cenário coberto por cinzas da morte. Aí você saí e vai pro setor da guerra, porque né, mais morte por vir.
O último andar do museu é dedicado aos kiwis que lutaram na Segunda Guerra e aos apetrechos usados, desde aviões e armas até trophies. Eu achei bem interessante, pois até aquele momento só tinha visto o outro lado da guerra em Berlin e só o lado alemão, destruição dos prédios, construção do muro e holocausto usw. Foi a primeira vez que vi medalhas nazistas de todos os formatos e tamanhos, bandeira, uniformes e fiquei chocada, porque nunca nunca me passou na cabeça que poderia ver essas peças expostas, que ainda existiria algum exemplar. Fotos de boa, mas itens…sei lá foi muito estranho sentir a força de um objeto ou símbolo. Estudei sobre isso na universidade, mas só agora vi na prática. Agora licença que vou lá ler Sinais e Símbolos do Frutiger embaixo das cobertas #mentiravonao