Normalmente sobra uma tarde livre entre uma cidade e outra. Hoje é uma dessas contando a manhã também. Mas nem sempre é possível ficar em um shopping badalado tocando barabarabara bereberebere. Sim, essas preciosidades da música brasileira tocam pelos lados asiáticos.
Bangkok é uma cidade bem moderna com muita gente bizarra: muitos hipsters, gays em todos os lugares e dos dois lados, meninas parecendo bonecas com lentes de contato que aumentam o olho e pó branco na cara inteira e muito turista mulambento tipo eu.
O contraste moderno / histórico é impressionante pois de um lado tem templos, budas e monges, e do outro shoppings cheios de gente, lojas lokonas com leds nas vitrinas e ar condicionado do amor. Entre um shopping e outro, existe algum templo ou monumento no qual os locais acendem incensos, fazem umas preces e deixam um dinheirinho ou comida como oferenda.
A locomoção se torna fácil com a ligação metrô, skytrain e barco. Tudo funciona no self service: você escolhe o trajeto, adiciona as moedas na máquina e ela te da o ingresso e o troco. Lembre-se de manter o ingresso até o final, se não paga multa (também mantenha longe de outros ingressos pois um pode descarregar e vai ter que pagar multa de qualquer jeito #truestory). Também tem um ticket diário pro barco por 150 bahts pra usar quantas vezes quiser, porém sai mais barato não comprá-lo. Algumas coisas só aprendemos perdendo dinheiro. Você consegue chegar nos principais pontos turísticos rapidamente sem utilizar tuk tuks da desgraça. Há também a possibilidade de pedalar pela cidade: basta encontrar a paradinha de bicicleta oficial da cidade, apresentar seu passaporte, tirar umas fotos (prova do crime que é você mesmo usando a bicicleta) e sair pela ciclovia sem a necessidade de gastar nada.
Conhecemos vários templos espalhados em Bangkok. Um dos mais valorizados, digamos assim, é o Wat Arun, escolhido para a moeda de um e de dez bahts. Pra chegar até ele, é necessário pegar uma balsa e pagar a fortuna de 3 bahts + 50 para visitar. As escadas para chegar ao topo são horripilantes pois são muito estreitas e a diferença de um degrau para o outro é alta, seu joelho pede arrego bonito.
As paredes são decoradas com porcelana chinesa e conchas, além de macacos e demônios, o que não deixa de ser um pleonasmo. Mas como minha bateria da câmera acabou, fica essa foto tirada do ferry linda para apreciação.O Buda gigantesco de 43 m de comprimento e 15 de altura motherofholybudas está localizado no Wat Pho, um tempo budista próximo ao palácio real. É conhecido como Buda reclinado ou Wat Phra Chettuphon Wimon Mangkhlaram Ratchaworamahawihan, saúde! Ao lado do Buda existem 108 “panelinhas” nas quais você coloca moedas (segue a sequência até o final), um tipo de ritual para ter boa fortuna na vida e ajudar os monges a manter o templo. Além desse Buda existem outras mil imagens espalhadas pelo complexo. É Buda para dar e vender.
Deve ser difícil encontrar chinelo com esses pés!
O Palácio Real é um complexo com n templos em um espaço razoavelmente pequeno para abrigar tantos. Um grande muro branco separa o lado histórico das ruas cheias de tuktuks e larápios querendo alugar ou vender roupas compridas, já que você não consegue visitar o palácio se não tiver os ombros e as pernas cobertas. Mas fique esperto! Você empresta roupas assim dentro do palácio, no lado direito da entrada, sem pagar nada!! A entrada custa 500 bahts, uma das mais caras, mas compensa!
Cada templo é decorado de forma diferente e possui uma história própria. Este por exemplo guarda um Buda de jade!Outros são decorados de todas as formas possíveis, minimalismo non ecsiste.
Outros possuem formatos e figuras demoníacas ou engraçadas, murais contando alguma história mitológica…Até tem uma cópia do Angkor Wat!!! Como assim vei!! Tudo influência do império khmer. Same same but different.
Depois de caminhar um monte, aproveite para pedir um pad thai nas barraquinhas na rua, comida deliciosa e barata!!! É de boa comer na rua, sendo cozido ou frito tá valendo, goela abaixo sem dó!
amor no coração eterno!!!! Sortudos aqueles que vão na minha casa jantar #fikdik