É muito interessante como utilizamos o Aikido para se comunicar. Conversamos e conhecemos a pessoa por meio de suas pegadas, quedas e contra-ataques. Não interessa o idioma, a experiência ou o tamanho da pessoa, pois a linguagem é a mesma (com algumas variações, digamos sotaques) e sempre aprendemos alguma coisa (até mesmo alguma gíria). Quanto mais gente conhecer, mais rico e refinado se torna o Aikido.
Comecei a treinar no dojo Jikishin, pois vi que seminários com instrutores alemães eram realizados pelo grupo. Daí opa, meus olhinhos brilharam! Pesquisei um pouco mais, vi alguns vídeos e decidi conhecer. Para a minha sorte, o sensei responsável pelo dojo também é alemão (o nome dele não denuncia este fato). Ou seja: além de praticar Aikido, pude praticar o idioma! Yay, Super! Ele me acolheu de braços abertos e revelou-se uma ótima pessoa e amigo.
O Sensei Filip tem um método diferente de ensinar: uma combinação de como usar a gravidade a seu favor e manter seu corpo relaxado e protegido durante o ataque para efetuar uma resposta eficaz e correta. Alguns detalhes são percebidos somente quando você comete o erro (e quando vê foi pro chão, ou seja, se não for esperto não funciona = kaeshi waza). Mesmo em pouco tempo, pude aprender inúmeras coisas que, com certeza, já influenciam o meu estilo e maneira de pensar e treinar Aikido.
Sensei Filip durante a segunda parte do seminário em Tauranga
Também treinei Kenjutsu, bem diferente do estilo Aikiken que estava acostumada. Até a maneira de segurar a bokken muda (mais fechadinha) e o cumprimento uke-tori para iniciar a técnica. Foi um parto até conseguir fazer direitinho e acredito que poderia ter feito muito mais.Participei do seminário realizado em Tauranga (veja o vídeo!), no qual pude treinar com pessoal daqui, sem importações de outro continente, e ver qualé que é do Aikido kiwi. Posso dizer que tem muita gente legal e amigável e com técnicas boas, como esperado! Percebi também que realizam viagens para o Japão anualmente, uma vantagem de quem mora para estes lados (não que o Hombu Dojo esteja perto, ainda dá umas 11 horas de voo). Vish, tá “facio pra ninguém”
Finalmente aprendi essa técnica… só que não XDPose pra foto tralalá
Pessoal de Tauranga, Auckland, Taupo e Hamilton.
Treinar aqui foi uma ótima experiência.. Recomendo aos interessados contatar o sensei Filip por email ou telefone mesmo, ele é bem acessível e atencioso.
Vielen Dank für die wunderbare Erfahrung und die gute Freundschaft! Ich hoffe, dass wir uns bald treffen. Du und Jane seid in Brasilien herzlich willkommen! 😀
Não vejo a hora de compartilhar o que aprendi aqui quando voltar ao tatami curitibano.